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quinta-feira, 1 de março de 2012

Crítica – Anjos da Noite: O Despertar

A saga Anjos da Noite ganhou muita popularidade devido à sua trama, que retrata uma guerra entre vampiros e lycans (lobisomens selvagens, na língua do filme), e no meio disso tudo está Selene (Kate Beckinsale), uma vampira que quer vingança contra os lycans, pelos mesmos terem matado sua família.

Graças a esse sucesso, o estúdio decidiu realizar o quarto filme em 3D, para aumentar o preço dos ingressos e resultar em uma boa bilheteria, mas algumas pessoas ligam para o roteiro e a trama também. Então falemos dela: Depois de ficar congelada por 12 anos, Selene descobre que tem uma filha de 14 anos (India Eisley), que é metade vampira, metade lobisomem e agora ela tem que protegê-la dos mesmos, que a querem para desenvolver algo que pode tornar os lycans invencíveis.

A trama até que é legal, e aliada ao espetacular 3D, fica melhor ainda. A estereoscopia, afinal, serve para dar profundidade aos cenários e, de sobra, jogar alguns objetos pra fora da tela. E quando o longa é filmado em 3D (caso do filme), esses aspectos que citei ficam impressionantes, e para os que gostam de sangue jorrando e órgãos arrancados em filmes, vão amar! 3D excelente! As atuações estão na medida certa, afinal quase todo mundo só vai ver o filme por causa das cenas de porradaria extrema.

Mas, infelizmente, nada é perfeito. Os cenários são muito escuros e em todos eles tem sempre uma lâmpada que fica ascendendo e apagando, um saco. Os poucos alívios cômicos que tem no filme são totalmente dispensáveis. E, por favor, alguém pode me explicar por que todos os filmes tem que ter um final clichê e ainda por cima, já anunciando a sequencia? É falta de dinheiro, só pode ser...

Enfim, é um filme simplesmente bom com um 3D excepcional, que provavelmente terá uma continuação. Espero que no quinto filme, não tenha tantas incoerências como este teve. Recomendo? Sim, assista sem medo, mas se for para ver um filmaço, é melhor escolher outro. Nota: 7