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domingo, 28 de agosto de 2011

Crítica - Planeta dos Macacos: A Origem

Antes de tudo, preciso confessar uma coisa: Eu nunca vi o Planeta dos Macacos original, de 1968, mas pelo que eu li sobre esse clássico e vi o prelúdio, estou babando. Agora que desabafei, preciso falar que o filme é FANTÁSTICO (desculpe a empolgação).

O filme, como diz no título, se trata da origem destes macacos e de seu planeta, mas tudo em seu tempo, pois esse filme é só a primeira parte de uma trilogia contando essa maravilhosa história até talvez realizarem o remake do filme de 1968, o que deve demorar. O filme se passa nos dias atuais, que gira em torno de um cientista (James Franco), que faz experiências com macacos e tenta achar uma cura para seu pai, que sofre o Mal de Alzheimer. Para encontrar essa cura, ele faz suas experiências com o macaco Cesar, que o transforma em um macaco muito inteligente (não direi como ele fica esperto, mas essa é só uma parte desta “transformação”). Mas depois que Cesar vê o verdadeiro lado malvado dos humanos, ele começa uma rebelião com outros símios para terem sua devida paz.

Nos filmes antigos, os macacos eram atores fantasiados de primatas e com um pouco de maquiagem. Aqui, graças a Weta, empresa de Peter Jackson, os macacos nunca estiveram tão reais e tão... humanos! Eles ficaram tão reais com as capturas de movimento realizados em Avatar, de James Cameron (2009), que nem dá para perceber que aquilo foi feito por CGI, e com Andy Serkis fazendo o papel de Cesar, a Academia tem a obrigação de dar um Oscar para o sujeito. Depois de fazer o Gollum de O Senhor dos Anéis, o Kong de King Kong e agora Cesar, a Academia só deve ser alguma coisa na cabeça. Mas voltando para o filme, as atuações dos humanos não são muito interessantes, são um tanto fracas, mas ainda bem que eles têm pouquíssimo tempo no filme, deixando a macacada brilhar sozinha, que é o mais interessante. E o clímax na Golden Gate é impagável, com tiros e explosões (alguns realizados por macacos!), mas, infelizmente, tem sempre um clichê no final.

Com atuações fracas e alguns erros, Planeta dos Macacos: A Origem é um bom filme de ação e aventura, mas também é para dar uma refletida sobre o assunto retratado nele. Que venha a sequência! Nota: 9


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Crítica – Carros 2

Como todos sabem a Pixar já arrancou lágrimas de tudo quanto é pessoa, mas, em 2006, isso mudou, lançando um filme sem o ingrediente pixariano, este filme se chama Carros. Ok, o filme fez um estrondoso sucesso, não paravam de sair produtos, mas mesmo assim, não era um excelente filme. Mas agora veio a continuação, que se enfoca mais na ação e não na emoção.

Carros 2 começa com um momento meio 007: Um carro espião investigando uma indústria de petróleo e é atacado por capangas do chefão de lá e escapa ileso. De volta a Radiator Springs, Relâmpago McQueen acaba de voltar de seu quarto título da Copa Pistão e seu melhor amigo Mate prepara a viagem de férias dos dois. Como todas às vezes, sempre tem alguma coisa no caminho, desta vez, é um carro de Formula 1 italiano afirmando que é mais rápido que McQueen, e o desafia para uma corrida dividida em várias partes do mundo, para provar quem é o mais rápido. Relâmpago, aceita o desafio e Mate vai junto, claro, e este tal espião que disse acima, pensa que Mate é um agente secreto que tem uma informação valiosíssima que pode mudar o mundo do combustível.

Infelizmente, Carros 2 não é um bom filme, com uma história péssima e muito cansativa, não é para crianças (só se quiserem ver carros se atirando uns nos outros com metralhadoras), nem mostra McQueen direito, o sotaque caipira de Mate é insuportável e ainda tem uma porcaria de personagens secundários que não fazem nada o filme inteiro, um tremendo desperdício. Vou fazer uma fórmula para que vocês entendam minha crítica: Filme cansativo + sotaques ridículos + violência gratuita + 3D horrível + filme de espionagem + filme infantil = Desastre! Entendeu? Não? Então lá vai minha nota: 4

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Crítica – X-Men: Primeira Classe

Para se ter um grande filme de super-herói nas telas, é preciso ter uma história boa, boas atuações, humor, e, claro, muita ação. Mas já imaginou todos estes aspectos juntos em um só filme? Bom, a resposta é sim, e este filme se chama X-Men: Primeira Classe.

O filme já começa muito bem, contando a infância de Erik Lensherr (Magneto) e a morte de seus pais, em sua terra natal. Do outro lado do mundo, está Charles Xavier, uma criança milionária que, na vida adulta, vira um professor de estudos genéticos, garantindo as pessoas que uma nova raça está entre nós: Os mutantes. Magneto, porém, se transforma em uma pessoa sedenta por vingança, procurando aquele que matou seus pais e usou seus poderes para o mal: Sebastian Shaw. Charles, por acaso encontra Erik em um de seus planos de vingança falhados, e daí nasce uma grande amizade. Os dois concordam em formar uma equipe, para ajudar os cidadãos em plena GuerraFria, denominados X-Men. Enquanto isso, Shaw prepara uma arma tão poderosa que pode destruir civilizações, para o mundo ficar sobre seus pés.

X-Men: Primeira Classe apresenta todos os aspectos citados acima e muito mais, com novos personagens (como o jovem Fera, Destrutor, Angel, Emma Frost e o pai de Noturno nos quadrinhos, Azael), drama quando necessário, ação clássica, uma mostra de poderes impressionante, um clímax excelente e uma cena para ficar na história dos X-Men: O Wolverine mandando um belo go fuck yourself para os protagonistas do filme, quando tentaram recrutá-lo antes. Resumindo: X-Men: Primeira Classe é o melhor filme de super-herói de 2011. A partir de hoje, darei notas de 0 a 10 e este filme, com certeza, merece uma nota 10.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Crítica – Piratas do Caribe – Navegando em Águas Misteriosas

A franquia Piratas do Caribe está de volta, e dessa vez melhor do que nunca, com interpretações impressionantes e efeitos visuais de alta classe. Jhonny Depp e sua gangue de piratas estão mais engraçados e corajosos do que nunca.

Três anos depois do terceiro filme, com Davy Jones morto e Will Turner e Elizabeth Swan juntos, o capitão Jack Sparrow está em busca da Fonte da Juventude, mas ele infelizmente perdeu seu precioso navio, o Pérola Negra e agora ele está sem barco e sem tripulantes. E por acaso, ele encontra uma mulher de seu passado, Angelica (Penélope Cruz) que tem o mesmo objetivo de Sparrow e que possui um navio e tripulantes, mas na verdade não pertence a ela, pertence a outra pessoa (vou parar por aqui antes que eu conte o filme inteiro). Mas para chegar a Fonte, eles terão que passar por sereias, zumbis e o pirata mais temido de todos, o Barba Negra (Ian Mc Shane) que tem um papel importante para o desfecho da história.

Piratas do Caribe 4 é o melhor filme da série pois contém uma nova história (já estava enchendo o saco!), novos personagens, sequências de ação excelentes, uma bom porre de puro humor, e claro, tem mais Jack Sparrow, que um dos melhores personagens da Sétima Arte. Johnny Depp está perfeito como nunca e os novos personagens caíram bem neste filme, que, aliás, tem um 3D que não se vê todo dia, que se trata mais da profundidade, não daquela coisa de atirar objetos pela tela. Visuais bem vistosos fazem parte da diversão, que deve ter saído caro. Resumindo: Jack Sparrow e seus piratas conseguiram mais uma vez... Ah! Eu já ia esquecendo, fique até o final dos créditos, que dará uma dica de o que vai se tratar o próximo filme. Nota: 9


sexta-feira, 29 de abril de 2011

Crítica - Thor

A Marvel Studios (Homem de Ferro, O Incrível Hulk) continua em Thor, um filme épico com muita ação e fantasia. Saímos da “realidade” dos filmes da Marvel, desta vez não tem Raios Gama ou Reatores de Arco. Neste filme, somos apresentados à magia e ao mundo de Asgard, onde seres imortais reinam o lugar e prosperam a paz.

No centro da história está o Poderoso Thor, um deus poderoso, mas arrogante e egoísta e como castigo, seu pai Odin o manda para Terra, para aprender um pouco de humildade e compaixão com os humanos. Na Terra ele é encontrado por uma cientista chamada Jane Foster e seu mentor, Doutor Eric Selvig e descobrem mais tarde que ele não é deste mundo. Em Asgard, seu irmão Loki está no poder, pois colocou seu pai Odin em um sono eterno e pretende destruir Thor e todos que se meterem na sua frente.

Thor apresenta visuais lindos de Asgard e figurinos excelentes, como nunca retratados antes. A escolha do elenco foi excepcional, dando destaque para Anthony Hopkins (Odin) e Tom Hilddleston (Loki), dando um toque perfeito para o filme. Confesso que estava bastante ansioso com este filme e ele faz exatamente o que cumpre: Um belo filme de ação que irá abrir muitas portas no Universo Marvel na fantasia.

As atuações estão muito boas, principalmente a de Chris Hemsworth (Thor), que, em seu primeiro blockbuster, dá o seu melhor em tudo, principalmente em força. Claro, nada é perfeito: O 3D é péssimo e fizeram um roteiro que apresenta muitos alívios cômicos, alguns dispensáveis, mas nada que umas boas cenas de ação não resolvam.

O bom, é que o filme contém algumas surpresas como a participação de Jeremy Renner como Gavião Arqueiro e uma cena pós-créditos, que deixa tudo prontinho para o filme Os Vingadores. Mesmo apresentando alguns errinhos, Thor deu a merecida atenção para o Deus do Trovão. Nota: 9

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Crítica - Rio

Grandes diretores de cinema não nasceram da noite para o dia fazendo sucesso, eles estudaram, lutaram e batalharam para terem seu lugar na indústria cinematográfica. O Brasil, por exemplo, muitos diretores nascidos aqui fizeram grande sucesso no Brasil e no exterior como Walter Salles, Fernando Meirelles, etc. Mas o melhor deles e sabe fazer muito bem o que faz é o diretor carioca Carlos Saldanha, que provou que sabe fazer filme com Rio, um excelente filme com muita risada e claro, com muito samba.

Do mesmo estúdio de A Era do Gelo, Rio conta a história de Blu, uma arara azul que é o último macho de sua espécie que vive em Minessota, EUA, com sua dona chamada Linda que o trata como um filho e juntos gerenciam uma livraria. E por acaso, aparece um cientista brasileiro especialista em aves, contando para Linda que Blu tem que ir ao Rio de Janeiro acasalar com a última fêmea da espécie, chamada Jade, para procriar e seguir a espécie. Linda e Blu ficam com medo, claro, de deixar seu país e ir para o Brasil, mas tiveram que aceitar para o bem das araras azuis, só que tem um problema: Blu não sabe voar, o que pode dificultar muita coisa. No Rio de Janeiro, Blu conhece amigos e descobre o que é voar, amar e cair no samba.

Rio é um filme excelente, com visual lindo e momentos de risada, emoção e de dançar também, pois como todos sabem, o filme se passa no meio do Carnaval carioca que todos conhecem. O 3D impecável faz com que todos conheçam a cidade maravilhosa de um jeito inovador e animado, para refrescar a cabeça depois de tudo de ruim que aconteceu no Rio de Janeiro até agora. Com produção musical de Sergio Mendes, Rio tem uma trilha sonora bem abrasileirada, com canções como Mas que Nada, Garota de Ipanema e muitos sambas, obviamente. Se Carlos Saldanha retratasse o Rio de Janeiro da vida real, seria de censura 18 anos, mas o público - alvo do filme são as crianças e principalmente, os amantes dessa cidade mais que maravilhosa. Rio é um filme que é difícil não gostar, todos amaram até agora, e você? Tá esperando o que? Vem logo ver este Rio de Janeiro de um jeito que você nunca viu igual. Nota: 10


sábado, 9 de abril de 2011

Crítica - Eu Sou o Número Quatro

Filmes baseados em livros são muito comuns hoje em dia, um deles é “Eu Sou o Número Quatro” que é mais do estilo fantasia com um pouco de romance.

O filme conta a história de um planeta que tem seres parecidos com os humanos, mas a única diferença é que eles possuem superpoderes, iguais aos dos super – heróis de filmes e HQs. Houve uma época em que o planeta foi destruído e enviaram os sobreviventes a Terra, os que eram9 pessoas ou aliens, por assim dizer. Os nove estavam espalhados pelo mundo todo e três deles morreram, no caso, o número 1, 2 e 3. O número 4 vive com seu guardião e mudando de lugar toda hora. Até que um dia eles se mudam para Paradise, Ohio, onde, em sua escola, tem uns valentões que infernizam a vida dele e de seu amigo. Quando alguns caçadores desta espécie chegam a Terra, ele tem que controlar seus poderes e encontrar as outras pessoas (ou números) e derrotá-los.

O filme tem efeitos visuais de ponta (típico da Disney), boas atuações, um tanto de palavrões em inglês e um pouco de comédia e romance. O filme se classifica como aventura/ação, mas é pura fantasia estilo século XXI. Como dizem os críticos: “A Disney nunca erra” e é verdade. “Eu Sou o Número Quatro” não é um dos melhores filmes da Disney, mas pelo menos é bom. Se você gosta de aventura, esse é um filme perfeito. Nota: 6
 

Crítica - Sucker Punch

Estreou na sexta (25/03), o novo filme do diretor Zack Snyder: SuckerPunch - Mundo Surreal.

O filme conta a história de Babydoll, uma jovem garota que é enviada para um hospício pelo seu padrasto, apenas para ficar com a herança que sua mãe deixou para ela antes de morrer. No hospício, ela conhece cinco jovens garotas que a ajudam a ela se sentir bem no tal lugar e se acomodar. Aparentemente, ela cria um mundo imaginário que possa ser uma chance dela e suas amigas a saírem do manicômio (na mente delas, o que depois se tornará verdade), mas para poderem sair, elas precisam reunir cinco itens mágicos (o que na vida real, são coisas simples). Obstáculos virão pela frente, claro, como samurais com metralhadoras, soldados da Primeira Guerra Mundial, dragões e muitos robôs assassinos.

O filme apresenta ótimos efeitos especiais, boas interpretações (palmas para Emily Browning), sequencias de ação bem planejadas, uma trilha sonora estilo Heavy Metal e um dos melhores filmes de Snyder, que, aliás, este filme é seu primeiro baseado em um conceito próprio. O único problema é que a última sequencia de ação começa a ficar cansativa e chata, mas não perde a ginga. O público-alvo do filme são os jovens, no caso dos adultos, irão gostar também, só se gostarem de violência levada ao extremo. Se a última sequencia e ação num fosse tão longa, SuckerPunch, seria perfeito. Nota: 9


Crítica - Cisne Negro


O filme conta a história de Nina, uma talentosa bailarina que tem a chance de participar de “O Lago dos Cisnes”, mas para poder participar, terá que “incorporar” o cisne negro, o que mentalmente não é fácil. Ela sofre estranhas alucinações com o tal cisne e com as pessoas ao seu redor, ou seja, seus companheiros de balé, seu exigente professor e sua amiga Lily, que na verdade só quer seu lugar no papel.

O filme apresenta boas interpretações de Natalie Portman (vencedora do Oscar de Melhor Atriz) e Mila Kunis, apresenta também muito interesse pelo filme, pois faz com que o público fique impressionado com as danças, as alucinações e com um final surpreendente. O diretor Darren Aronofsky revelou os dois lados de Natalie Portman, o lado amoroso e delicado e o lado mau e selvagem. É um filme imperdível, vale a pena assistir. Nota: 10

Cineblog

Olá para todos,

Meu nome é Luiz Guilherme e tenho 13 anos. Estou fazendo este blog especialmente para os apaixonados por cinema e pra quem gosta de uma boa leitura. Quero dedicar este blog principalmente a minha professora de Língua Portuguesa, Elisia, que me ajudou a aprimorar minhas habilidades de escrita.

Espero que gostem do blog e se divirtam. Abraços

                                                                                   Gui